Como é de se esperar, há filmes premiados em vitrines internacionais de primeira linha, como os festivais de Cannes (Elle, de Paul Verhoeven) e Veneza (Animais noturnos, de Tom Ford). Porém, talvez melhor do que isso, são as pérolas encontradas em águas mais profundas, como a boa e ampla seleção de 19 títulos latino-americanos, que trazem novidades das cinematografias que mais crescem na região – como a do Chile (Nunca vas a estar solo, de Alex Anwandter) e a da Colômbia (Mañana a esta hora, de Lina Rodríguez). É bom estar atento a elas, porque muitas jamais estrearão comercialmente no país.