Os Oscars mais brancos ficaram no passado. A nova edição dos prêmios mais cobiçados da indústria cinematográfica mostrou este ano sua verdadeira cor, a da diversidade. Uma edição histórica com a lista de candidatos mais plural em uma década. Como se estivesse preparada (embora a ordem fosse alfabética), a Academia começou a leitura de suas indicações com Mahershala Ali como melhor ator coadjuvante e terminou com Moonlight: Sob a Luz do Luar como um dos nove indicados a melhor filme do ano. No meio, como era esperado, La La Land: Cantando Estações varreu em todas as categorias que pôde, com um total de 14 indicações, o que coloca esta carta de amor à velha Hollywood e à cidade de Los Angeles em um empate histórico com Titanic e A Malvada. Mas nesta edição todas as categorias artísticas mostraram a pluralidade racial que brilhou por sua ausência nos últimos dois anos.